(Filipenses 2:5-11)
Quando pensamos em ser obediente à chamada, quem vem à nossa cabeça é Jesus. Jesus é nosso maior referencial de obediência. A obediência foi uma das maiores marcas do ministério do Messias e a razão do Seu êxito. Em tudo, Jesus foi obediente ao Pai. Ele seguiu a chamada recebida, escutava sempre com atenção as ordens de Deus através de cada momento de intimidade.
E o fundamental: Jesus cumpriu Sua missão. Durante todo o tempo em que ficou na Terra como homem, executou e desempenhou com muito respeito a obediência à lei de Deus e à lei dos homens. Como seus discípulos, em muitas situações, encontramos dificuldades para obedecer aos que estão sobre nós. Obedecer ao comando de alguém, de um líder, pode não ser algo fácil, mas é possível. É uma questão de disciplina e respeito. Quem é nascido de novo precisa ter essa marca no seu caráter. Quando obedecemos, matamos a nossa carne e prosperamos.
Negar o eu
Em algumas ocasiões, para obedecermos teremos que negar o nosso eu, exatamente como Jesus obedeceu, em submissão. Ainda que haja questionamentos dentro de nós, devemos obedecer. A obediência dá fruto que traz vida e a desobediência, fruto que traz morte. Há o fruto que alimenta e há o fruto que mata. Quando decidimos pela obediência, somos recompensados e alcançamos níveis maiores de conquistas.
Negar o eu, além de obedecer, é treinar a própria vontade, mesmo com sacrifícios. Para cumprirmos algo realmente relevante, temos que fazer renúncias. Até nas aparentes perdas, há vantagens na obediência. Sempre digo que a melhor maneira de honrar a Deus é obedecendo-O, respeitando-O. E nós, como discípulos, precisamos ser obedientes e treinar a obediência. Nossa obediência deve ser treinada até obtermos resultados de obediência. Se você quer prosperar, precisa obedecer, continuar obedecendo e viver obedecendo.
É necessário obedecer aos comandos que recebemos de Deus através do nosso líder. Quando não obedecemos, é porque não consideramos o Deus que servimos nem o líder que está sobre nós. Mas quando obedecemos, trazemos benefícios para nossa própria vida. Em tudo, devemos exercer a obediência, senão atraímos maldição. Obediência é uma chamada que nos leva a níveis de morte do ego, dos sentimentos, da própria vontade. Quantas vezes, para obedecer, temos que negar o eu e abrir mão de nossa própria vontade em favor de alguém, exatamente como Jesus fez por nós.
Não fomos chamados para obedecer em parte, mas para sermos obedientes em tudo. “Exorta os servos a que sejam submissos a seus senhores em tudo, sendo-lhes agradáveis, não os contradizendo nem defraudando, antes mostrando perfeita lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus nosso Salvador.” (Tito 2:9-10).
A obediência nos dá direito à liberdade. Obedecer é sair de sacrifícios. Andamos com um Deus que requer de nós a obediência e não o sacrifício. Porque obedecemos, não precisamos sacrificar. A obediência se faz conhecida (Romanos 16:19 – Todos tem ouvido falar da obediência de vocês, por isso estou muito alegre; mas quero que sejam sábios em relação ao que é bom, e sem malícia em relação ao que é mau) e todo filho obediente é honrado, pois Deus ama a obediência.
Quando somos obedientes, Ele satisfaz o desejo do nosso coração. O obediente rompe fortalezas na alma e é levado a lugares de honra. O obediente abre caminhos de bênçãos, porque a obediência destrói os conceitos que se levantam contra o conhecimento de Deus. “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derrubando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo.” (II Coríntios 10:3-5)