“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Salmos 1:1,2)
Às vezes, entramos em um restaurante e nos chama a atenção uma MESA. Nela há muitos sorrisos, uma alegria incontida, compartilhamentos e, claro, muita “edificação”. Ao lado dessa MESA, também observamos pessoas mal humoradas, se agredindo em tons perceptíveis, como se a ofensa fosse uma forma de dizer: “Estou aqui, mas não gostaria de estar com vocês”. Observando o outro lado, podemos ver uma MESA na qual os membros são incomunicáveis; não trocam olhares, estão ciberneticamente conectados e o mundo externo é mais importante do que o mundo real. Tudo é imaginário: Os amigos distantes estão perto e os amigos importantes estão distantes, mesmo que estejam a 20 centímetros de distância. “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmos 1:1)
Talvez essas ilustrações não tenham nada a ver com você, nem dizem respeito à sua MESA. Mas podemos nos avaliar… Se você estivesse sendo observado em um restaurante com os membros mais importantes da sua família, sentados à MESA, qual mesa seria?! Geralmente, julgamos a mesa do outro, mas não avaliamos como está nossa mesa. Nossa mesa no restaurante, ou em qualquer outro ambiente, é reflexo da MESA da nossa residência. Você sabe que existem casas onde as pessoas se toleram, mas não se amam. Estar à mesa para alguns é um tormento, principalmente quando há conflitos de gerações. Somos impacientes, não conseguimos ler comportamentos familiares, queremos impor nossa doutrina falada quando há pouco da doutrina vivida. A nossa geração não aceita discurso, a nova geração respeita o bom testemunho. E o bom testemunho não é ser um legalista, é saber ser tolerante, compreensível.
Tanto a mesa do restaurante quanto a mesa da nossa casa são necessárias para avaliação. Todos nós estamos fazendo a Escola da MESA, e precisamos aprender com os patriarcas, profetas, mestres e reis saudáveis que usaram a MESA para construir destinos novos. Se nós entendermos a importância da comunhão que se pode promover em uma MESA, em qualquer ambiente, inclusive com nossos os 12 e com as gerações, podemos ampliar os relacionamentos e trazer muita experiência de LIBERTAÇÃO nos céus da nossa casa. Quantas vezes já fomos em casas, ou ambientes que quando saímos dissemos: “Que atmosfera pesada!”. E outras vezes, fomos a lugares que declaramos: “Nunca mais voltaremos aqui!”. Que é isso? Reflexos das nossas enfermidades que são expostas sem sequer avaliarmos que estamos adoecendo os que estão ao nosso redor.
Nós podemos nos avaliar e pontuar nossos comportamentos para identificar em que MESA estamos sentados e como estamos sendo observados pelos outros. Então, não podemos julgar rodas de escárnios se, como conhecedores da Palavra, existem condutas similares. Vamos esquecer a mesa do outro e colocar uma atenção maior na MESA da nossa casa.