Se Jesus não nos tivesse visto, Ele não encararia o processo doloroso. Mas, por ter nos contemplado no mundo espiritual, Ele enfrentou as dores por nós. Um dos maiores presentes na vida de um ser mortal é ser contemplado com a visão do futuro. Muitos vivem abrindo as portas do passado, pois têm medo de serem surpreendidos no futuro. Só duas pessoas devem ter medo do futuro: As que não se consertaram com Deus no seu presente e as que não têm sonhos consolidados no coração. Porém, aqueles que sabem que Deus nos colocou em triunfo, desde que venceu a morte, e nos assegurará um futuro de pleno êxito liberando nossas vidas das acusações de Satanás, não temem. “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.” (Colossenses 2:14,15)
Deus me deu uma palavra: “Eu vi o futuro e decidi viver lá. Eu vi o futuro e fiz dele a minha morada”. Esse é o legado de quem caminha com esse Jesus maravilhoso. Ele enxergou o futuro por nós e nos concedeu a bênção de olharmos pelas lentes do calvário a grandeza da glória que nos espera, e como é possível, em meio a tantas dores e perturbações, termos perspectivas de vida abundante, a qual Ele mesmo preparou para cada um de nós. Pelo novo e vivo caminho, nos deu esse acesso ao futuro e nos devolveu o sonho de filhos. “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu. E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não deixando nossa mútua congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” (Hebreus 10:19-25)
O que aplacou a dor que consumia o físico, a alma e o espírito de Jesus? A visão do futuro que Ele teve triunfando contra Satanás. Quando Jesus trouxe a memória as promessas do Pai, a dor ficou pequena diante da grandeza do propósito. Todos nós que estamos passando pelas nossas dores, com certeza, estaremos contemplando um futuro promissor e, claro, seremos ressarcidos de tudo quanto fomos roubados durante o tempo que estávamos em prova. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.” (Romanos 5:8-11)